Nos últimos tempos, temos visto uma divergência nos caminhos econômicos tomados por duas das maiores economias das Américas: os Estados Unidos e o Brasil. De um lado, a economia americana tem se fortalecido, demonstrando resiliência e adaptabilidade em face dos desafios globais. Do outro, a economia brasileira tem passado por momentos difíceis, com queda.
A economia americana, alimentada por inovação, investimento e uma política econômica sólida, sempre fortalecida pela iniciativa privada, tem desfrutado de um crescimento constante, a despeito de ter um governo perdulário. Este crescimento tem sido impulsionado por vários fatores, incluindo a robustez do mercado de ações, a força da indústria tecnológica e a resiliência do consumidor americano.
Por outro lado, a economia brasileira tem lutado para manter o ritmo. A instabilidade política, a insegurança jurídica e um aumento recente nos impostos contribuíram para uma atmosfera de incerteza que tem prejudicado a confiança dos investidores e, por consequência, a performance econômica. Abrir avenidas de receita para bancos e promessas de privilégios para alguns setores da indústria, em pagamento por apoio eleitoral, não dão solidez e sustentação à economia. Foi cancelado todo o esforço de atualização e dinâmica tecnológica, e não uma única diretriz de médio, quanto mais longo prazo, que possa dar um norte para os investimentos.
É importante notar que estes são apenas momentos na longa história econômica de ambos os países, que está fazendo 200 anos de relacionamento comercial. Embora a economia americana esteja em alta e a brasileira em queda no momento, o futuro é sempre incerto e cheio de possibilidades.
Ela é influenciada por uma série de fatores internos e externos, desde políticas governamentais até eventos globais imprevistos. A situação atual dos Estados Unidos e do Brasil ilustra perfeitamente essa interconexão.
Por exemplo, as políticas de estímulo econômico adotadas pelos Estados Unidos em resposta à pandemia global deram um impulso significativo à sua economia. Por outro lado, o Brasil foi atingido por uma série de desafios que dificultaram sua recuperação econômica. A combinação de problemas internos, como a instabilidade política e o aumento de impostos, e externos, como a queda dos preços internacionais das commodities, pesaram sobre a economia brasileira.
No entanto, estes desafios geram oportunidades para o Brasil. A internacionalização da economia brasileira pode ser uma maneira de superar alguns dos desafios atuais e alcançar um crescimento sustentável no futuro. Neste momento, é de se destacar a nova posição da Apex, de dedicar-se a apoiar o relacionamento comercial com os EUA, que representava cerca de 26% em 2002 e caiu para cerca de 10% no final do mandato de Dilma. É essencial que o Brasil continue a se abrir para o mundo, buscando acordos comerciais, atraindo investimentos estrangeiros e promovendo a inovação. Destaque-se aqui que estávamos próximos ao acordo com os EUA, que em muito irá beneficiar a economia brasileira.
Por fim, é importante lembrar que a economia é um sistema dinâmico e em constante mudança. A situação atual pode ser desafiadora para o Brasil e positiva para os Estados Unidos, mas isso pode mudar rapidamente. A capacidade de adaptar-se e responder adequadamente às mudanças é o que, em última análise, determina o sucesso de uma economia.
A economia americana está se fortalecendo, enquanto a economia brasileira está derrapando. A força da economia americana é evidente em vários setores, desde a produção industrial até os avanços tecnológicos. Este crescimento é impulsionado por uma combinação de inovação, investimentos significativos e políticas de mercado favoráveis que incentivam a atividade empresarial. Além disso, o ambiente regulatório estável nos Estados Unidos tem contribuído para o aumento da confiança dos investidores, o que tem estimulado ainda mais o crescimento.
Por outro lado, a economia brasileira enfrenta uma série de desafios. A queda é mais proeminente devido a um aumento significativo de impostos e um ambiente de insegurança jurídica, como destacamos acima. Esses fatores têm afetado a confiança dos empresários e investidores, criando um ambiente de negócios hostil, particularmente nas áreas de serviços e do agronegócio.
Como resultado, tem-se observado um processo de internacionalização de empresas brasileiras, com muitas delas optando por transferir suas operações ou parte de seu capital para mercados mais seguros e estáveis. Não sendo um desejável movimento de diversificação e segurança, mas, mais se assemelhando, a fuga para “salvar-se”.
Além disso, fontes de notícias confiáveis como o Diário do Comércio e a Jovem Pan têm relatado sobre as dificuldades crescentes enfrentadas pelo mercado brasileiro. Essas fontes destacam a necessidade de reformas estruturais para melhorar o ambiente de negócios e fortalecer a economia. Elas têm sugerido uma série de medidas, incluindo a redução da carga tributária, a simplificação do sistema tributário, felizmente em andamento, a melhoria da segurança jurídica e a implementação de políticas que promovam a inovação e o investimento.
A economia brasileira possui um enorme potencial de crescimento. O país tem uma grande população, abundância de recursos naturais e um setor de tecnologia em rápido crescimento. Precisamos investir mais em tecnologia e não apenas em diversão. Com as políticas certas e as reformas necessárias, o Brasil tem a capacidade de superar esses desafios e voltar a uma trajetória de crescimento sustentado.
Economia Americana em alta:
Se a economia brasileira estiver ligada à americana, um fortalecimento desta última pode eventualmente beneficiar o Brasil.
O fortalecimento da economia americana pode aumentar o investimento estrangeiro.
Pode levar a um aumento nas oportunidades e qualidade de emprego.
O fortalecimento do dólar pode beneficiar os exportadores.
O aumento do consumo interno pode impulsionar a produção industrial.
A economia forte pode resultar em melhores retornos para os investidores.
Economia Brasileira em queda:
A queda da economia brasileira pode levar à instabilidade financeira e econômica, afetando negativamente o mercado de trabalho e o poder de compra dos consumidores.
A economia americana em alta pode fortalecer o dólar, tornando os produtos e serviços importados mais caros para os brasileiros.
Um cenário de economia americana em alta e economia brasileira em baixa pode ampliar a disparidade econômica entre os dois países.
Pode haver um aumento na inflação e nos preços dos produtos.
A insegurança econômica pode desencorajar os investimentos internos e externos.
Pode haver um aumento da pobreza e da desigualdade social.
O poder de compra do consumidor brasileiro pode ser reduzido.
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