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Traducao da Materia Publicada no Boca Raton Tribune em 19/07/2017

Por Carlo Barbieri

Economia Brasileira: os sinais começam a ficar positivos

Na análise feita pelo Ministro da Fazenda do Brasil, Henrique Meirelles referente a evolução e atual situação da Economia brasileira, se pode verificar que, se a área política segue confusa e a oposição conseguiu a aliança do Procurador Geral da República para instabilizar o Governo Federal, os resultados na economia mostram que ela está se decolando da política.

O setor privado que desde de 2014 tinha um crescimento negativo, que chegou a 3% do PIB, voltou, pela primeira vez, a apresentar sinais positivos, passando de 0,5 % do PIB, puxando, desta forma o crescimento geral do país para um nível positivo.

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Também o nível de confiança com relação ao PIB, extrapolou a área agrícola e atinge aos demais setores da economia. Passou de 105 pontos, em junho de 2012, segundo a medição da Fundação Getúlio Vargas, para quase de 140 em junho de 2017.

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No campo das contas externas, a balança comercial tem sido extremamente positiva, assim como os investimentos diretos externos tem se mantido, o que assegura grande margem positiva nas contas externas.

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A queda da inflação, tem ajudado a aumentar o poder de compra da população, saindo de uma queda de (-) 4% em outubro de 2015para 4% positivo em abril de 2017.

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O desemprego começa, por primeira vez a cair, inclinando sua curva, mesmo que levemente para baixo. O que, de alguma forma da mais esperança e confiança a população menos favorecida.

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A taxa de juros tem sido baixada, gradualmente, pelo Banco Central representando um certo desafogo para os que tem dívidas em geral e para o governo, em particular.

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Este fato também se reflete no endividamento das empresas que tem baixado, substancialmente, assim como as famílias começam a ter folego para gagas suas dívidas.

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O PIB, que chegou a cair cerca de 4% ao ano, por dois anos consecutivos, deve terminar, por primeira vez em anos, positivo com boas perspectivas.

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Muitas reformas necessárias há mais de 15 anos começam a ser feitas.

No campo microeconômico, foram feitas a implementação do cadastro positivo, a criação da duplicata eletrônica, a mudança na legislação Fiduciária, a nova lei de falência, e a Letra imobiliária garantida, que estão trazendo uma importante redução do spread bancário.

A implementação de nova tecnologia nos sistemas de cobrança das alíquotas do governo, inclusive E-Social, SPED, NFS-e e Redesim, reduziram o tempo gasto para o pagamento de impostos de 2600 horas para 600 e da abertura e fechamento de empresas de 101 dias para 3 dias, pelo menos em São Paulo.

A recém aprovada reforma trabalhista trará mais confiança do empregador para contratar e menor custo da mão de obra, que ao começar a funcionar em 120 dias, deve trazer mais empregos para a população, sendo estimado em 6 milhões de novas oportunidades de trabalho.

Da mesma forma a limitação constitucional do gasto público ajudar a conter qualquer legislação demagógica que aumente os gastos públicos de custeio.

Mesmo que muitas e importantes reformas, como da previdência social, ainda estejam pendentes, há uma nova expectativa na área econômica.

A economia parou de cair e encontrou a estabilidade.

O papel do estado está diminuindo e a produtividade aumentando.

Estes dados, logicamente tendem a deixar a oposição mais aguerrida para impedir o crescimento, dentro da política do quanto pior melhor, e por outro lado a base política do governo (que um grande parte é a mesma do governo do PT) segue sendo corrupta e incompetente.

Mas, esta parte política só terá solução, se a população no próximo ano conseguir eleger políticos para competentes e menos desonestos.