Matéria publicada originalmente no jornal BrazilianTimes, Jornal Acontece e Comex Do Brasil.

English version Below!

Além do retorno econômico, educação e segurança estão entre os argumentos de brasileiros que optam por internacionalizar seus negócios e levar a família para o país.

Uma simples comparação entre os dados econômicos e sociais do Brasil e dos Estados Unidos podem revelar porque tantas famílias brasileiras estão deixando o país e se mudando para a terra do tio Sam. No Brasil: Desemprego em mais de 12%, Tributação elevada e números de violência crescente. Nos EUA: Menor desemprego em 50 anos – 3,6% no último trimestre, vantagens tributárias para empresas e segurança planejada. Números que fazem diferença na hora de decidir pela mudança de país.

Além destes números, a insegurança com a reforma da previdência no Brasil, o recente anúncio do corte no orçamento de Universidades Federais em 30% feito pelo MEC, podem ser fatores que aumentem ainda mais a procura de Brasileiros por uma vida fora do país. É o que acredita o economista e analista político, radicado nos EUA, Carlo Barbieri, que dirige há 30 anos a consultoria americana Oxford Group e auxilia famílias brasileiras a morarem e trabalharem legalmente nos Estados Unidos.

“Essas decisões políticas tendem a aumentar a insegurança da população de modo geral. Quando perdem a esperança no país, os pais procuram sim oportunidades de futuro para seus filhos no exterior. Em nossa consultoria detectamos que nos últimos 6 meses a justificativa apontada para a imigração planejada e saída do Brasil foram pontos como segurança, instabilidade econômica e poucas vantagens para manter negócios no país”, revela Barbieri.

RANKING DE SEGURANÇA

Os Estados Unidos ocupa o topo no ranking de avaliação nos quesitos segurança e moradia. Enquanto o Brasil figura como o 4º pior país em segurança entre outros 142. Dados do Instituto Gallup, mostram o alto índice de satisfação dos residentes nos Estados Unidos com as forças armadas e de segurança no País.

No Brasil, os dados mais recentes do Better Life Index, da Organização para Economia, Cooperação e Desenvolvimento (OECD) mostram que cerca de 37% das pessoas dizem que se sentem seguras andando sozinhas à noite, muito abaixo da média da OECD de 69%. O mesmo levantamento mostra que a taxa de homicídios do Brasil é de 27,6, mais de sete vezes a média da OECD de 3,6.

RANKING DA EDUCAÇÃO

Nos Estados Unidos, 90% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos concluíram o ensino médio, muito acima da média da OCDE de 74%. Isto se aplica um pouco mais às mulheres do que aos homens, pois 89% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 91% das mulheres. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 488 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE, um pouco acima da média da OCDE de 486.

No Brasil, 49% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, menor do que a média da OCDE, de 74%. Isso se aplica mais às mulheres do que aos homens, pois 46% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 52% das mulheres. Em termos de qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 395 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE.  Esta pontuação é inferior à média da OCDE, de 486.

MAIS BRASILEIROS LEGAIS

Segundo o economista Carlo Barbieri, também aumentou o número de brasileiros que estão imigrando legalmente para os EUA. “ Em 2018, o Brasil ocupou a sexta posição entre países com maior número de participantes de programa EB-5, que gera Green Card para os estrangeiros que investem pelo menos U$500 mil em território americano. No último ano, foram emitidos 388 vistos EB-5 a brasileiros – um aumento de 37,5% em relação a 2017 – de acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA – em inglês, USCIS”, revela Barbieri.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Lack of expectation in Brazil forces Brazilian parents to seek a future for their children in the US

Besides the economic return, education and security are among the arguments of Brazilians who opt to internationalize their businesses and take the family to the country.

A simple comparison between the economic and social data of Brazil and the United States may reveal why so many Brazilian families are leaving the country and moving to the land of Uncle Sam. In Brazil: Unemployment in more than 12%, High taxation and increasing numbers of violence. In the US: Lower unemployment in 50 years – 3.6% in the last quarter, tax benefits for companies and planned security. Numbers that make a difference when deciding to change the country.

In addition to these figures, the insecurity with the pension reform in Brazil, the recent announcement of the cut in the budget of Federal Universities by 30% made by the MEC, may be factors that increase even more the demand of Brazilians for a life outside the country. Carlo Barbieri, the US economist, and political analyst, who has been running the Oxford Group’s consulting firm for 30 years, helps Brazilian families live and work legally in the United States.

“These policy decisions tend to increase the insecurity of the population in general. When they lose hope in the country, parents are looking for future opportunities for their children abroad. In our consultancy we have detected that in the last 6 months the justification for planned immigration and exit from Brazil were points such as security, economic instability and few advantages to maintain a business in the country, “says Barbieri.

SECURITY RATINGS
The United States ranks highest in the ranking of safety and housing issues. While Brazil ranks as the 4th worst country in security among others 142. Data from the Gallup Institute show the high level of satisfaction of residents in the United States with the armed forces and security in the country.

In Brazil, recent data from the Organization for Economic Cooperation and Development’s (OECD) Better Life Index show that about 37% of people say they feel safe walking alone at night, well below the OECD average of 69 %. The same survey shows that Brazil’s homicide rate is 27.6, more than seven times the OECD average of 3.6.

RANKING OF EDUCATION
In the United States, 90% of adults aged 25-64 completed high school, well above the OECD average of 74%. This applies a little more to women than men, with 89% of men completing high school, compared to 91% of women. In terms of the quality of its education system, the average student scored 488 in reading, mathematics, and science in the OECD’s International Student Assessment (PISA) Program, slightly above the OECD average of 486.

In Brazil, 49% of adults between the ages of 25 and 64 completed high school, lower than the OECD average of 74%. This applies more to women than to men, as 46% of men complete high school, compared to 52% of women. In terms of the quality of its educational system, the average student scored 395 in reading, mathematics, and science in the OECD’s International Student Assessment (PISA) program. This score is lower than the OECD average of 486.

MORE LEGAL BRAZILIANS
According to economist Carlo Barbieri, the number of Brazilians who are legally immigrating to the United States has also increased. “In 2018, Brazil ranked sixth among countries with the largest number of participants in the EB-5 program, which generates Green Card for foreigners who invest at least US $ 500,000 in American territory. In the last year, 388 EB-5 visas were issued to Brazilians – an increase of 37.5% over 2017 – according to the US Citizenship and Immigration Service – in English, USCIS, “says Barbieri.