Imóveis nos EUA

 

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Artigo publicado no Comex do Brasil,
01/09/2016 por  Carlos Barbieri 

Carlo Barbieri

 

 

 

 

 

O interesse brasileiro por investir em imóveis nos EUA tem a mesma sinuosidade do que a curva de Gauss.

 

Ora parece que o imóvel parecia barato, porque era comparado com o preço do Brasil.

 

Ora era uma boa aplicação para férias, pois com as passagens baratas e o custo de manutenção razoável em real era uma grande opção.

 

Ora era uma boa forma de manter um ativo numa moeda forte.

 

Ora era para ter uma receita em dólar.

 

Na verdade, o investimento imobiliário nos EUA sempre será uma boa opção (Oxford Realty Group), se a compra for feita de acordo com o que seja desejado e parte de um plano com prazo definido.

 

Se o escopo é valorização em moeda estrangeira, comprar um bom lançamento em locais de segura demanda futura, é a melhor opção.

 

Se o escopo for ter uma renda, aí temos várias opções:

 

Maior renda: imóveis residenciais de baixo valor para locação, porém levando em conta o custo de manutenção e o trabalho para este fim.

 

Menor renda com valorização: imóveis de maior valor em locais de crescimento, perto de boas escolas.

 

Renda segura, mas menor: imóveis chamados NNN (triple N) em que todas as despesas e riscos são do locatário (em geral grandes redes nacionais).

 

Muitas vezes o investidor pode fazer a compra com uma parcela grande financiada e com os alugueis paga o empréstimo, e ainda tem a valorização do imóvel

 

Muitos que compraram imóveis com o dólar ainda barato estão vendendo ou financiando para reforçarem seu caixa no Brasil, aproveitando a valorização da moeda.

 

Outros estão precisando vender, pois deram um sinal pequeno no lançamento e agora não têm os reais suficientes para pagar a diferença em dólar, quando do fechamento.

 

No campo dos imóveis comerciais, “mutatis mutandis” seguem a mesma lógica, mas é muito importante estar a par das mudanças que estão ocorrendo na parte de imóveis para escritório, com a febre dos escritórios virtuais.

 

Também as mutações que ocorrem no varejo, que tem afetado os grandes shoppings e até mesmo o que chamam de “streetmalls” tem grande relevância para se ter um aluguel seguro e de longo prazo.

 

Uma vez definido o valor a ser investido e o que se espera do investimento cabe ao broker ou mesmo ao realtor escolhido dar um aconselhamento adequado para atender ao interesse do cliente.

 

Ai, temos dois tipos de desafios.

 

De um lado o investidor pensa em trabalhar com muitos realtors (ou corretores) ao mesmo tempo, buscando uma “galinha morta” e fazendo do corretor um motorista ou guia turístico gratuito, com total desprezo pelo tempo e conhecimento do corretor. Isso acaba desmotivando o realtor e fazendo com que seus serviços sejam de baixa qualidade.

 

De outro lado, muitos realtors de baixa qualidade ou ética, tentam “empurrar” ao cliente os imóveis que ele mesmo listou para ganhar a comissão em dobro, ou mesmo não oferecendo os imóveis de menor comissionamento.  Neste caso o investidor, quase que necessariamente, será lesado.

 

O que definirá o sucesso e resultado numa transação imobiliário nos EUA está pautado em dois parâmetros:

 

Saber o investidor o quanto quer investir, para que, e em que prazo de resultados;

 

Saber o investidor escolher uma empresa broker que seja realmente de confiança para orientá-lo no investimento. Com conhecimento, experiência e principalmente ética.

 

Por último valorizar e ser ético com este seu realtor. (Oxford Realty Group)