Origincbarbierialmente publicado na revista online Brazil Monitor

A XP Investimentos, a maior empresa de investimentos do Brasil, está planejando lançar uma bolsa de criptomoedas.

A XP Investimentos fornece aos indivíduos acesso à educação financeira com tópicos que vão desde princípios básicos de investimento a estratégias avançadas de gerenciamento de portfólio. O Grupo XP também inclui uma empresa de gestão de ativos com mais de US $ 35 bilhões para mais de 500.000 clientes sob gestão e um corretor de seguros.

De acordo com o portal local do Bitcoin, a empresa registrou recentemente a XDEX Intermediação, cujo capital registrado é de cerca de US $ 7,3 milhões. Uma fonte anônima disse ao Portal do Bitcoin que a atividade da XDEX estará no mercado de balcão, ou seja, focada em movimentos de grandes volumes de transações envolvendo fiat e bitcoin.

A XP Investimentos vem pesquisando o espaço criptográfico há algum tempo. Em outubro de 2017, a empresa registrou uma patente para a marca XP Bitcoin, como sua primeira entrada no espaço de criptomoeda. Um mês depois, a empresa contratou Fernando Ulrich, especialista brasileiro em criptomoedas.

O Brasil tem mostrado interesse na tecnologia blockchain como muitos governos em todo o mundo, mas o país geralmente permanece suspeito de interação com o bitcoin.

Em outubro de 2017, o presidente do banco central do Brasil, Ilan Goldfajn, criticou o bitcoin, comparando-o a um esquema de pirâmide. Goldfajn disse que o banco central não está interessado em bolhas ou pagamentos ilícitos. Ele ressaltou que é relevante «separar» empresas de inovação e tecnologia desse tipo de prática facilitada por bitcoins.

Apesar da posição negativa do governo em relação ao bitcoin, a criptocorrência vem ganhando popularidade no Brasil. Como resultado, as universidades brasileiras vêm incorporando a criptomoeda em seus estudos de economia. No início deste mês, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma instituição de ensino superior brasileira, lançou um mestrado focado em criptomoedas.