Os Estados Unidos são o único destino?

 

Carlo Brabieri presidente da Oxford Group Florida EUA Eb5 Investor Visa ProgramAlguns brasileiros imaginam que seu único destino, seja em matéria de nova residência, nova naturalização ou mesmo novos negócios, seja os EUA.

 

Na verdade, o mundo é muito maior e cada necessidade ou expectativa tem soluções diferentes.

 

Na Europa, vários países oferecem possibilidade de residência mediante investimentos e até cidadania, desde os sofisticados países como Malta e Chipre, com altos custos e proporcionais vantagens, até Espanha e Portugal, entre outros, com menores custos, mas com igual vantagem de serem residentes na União Europeia.

 

Países do Caribe, como Sant Luci, Dominica, San Kitts- Neves, Granada oferecem grande oportunidades, com investimentos razoáveis se tornar o interessado residente ou até mesmo cidadão, com acesso a entrada em certa de 150 países, sem necessidade de visto.

 

Em alguns casos, com a cidadania desses países, pode ser obtido o E-2 para a moradia nos EUA.

 

Obviamente, em termos de negócios, não há melhor país do que os EUA.

 

Nós e mais de seis bilhões de pessoas sabemos disto.

 

Mas, nem sempre, em função de impostos, ter o desejado Green-card é a melhor opção, ou pelo menos não o é, sem um bom planejamento tributário.

 

No caso dos vistos de não residentes, como o L-1 e o E-2 os seus beneficiários não são obrigados a pagar nos EUA os impostos referentes ao país de origem, em geral. Há caso de acordos bilaterais, como o caso da Índia.

 

Por esta razão, a escolha da forma de entrar e viver nos EUA, depende de um estudo mais detalhado. Abrir empresa, assim como morar nos EUA não é uma commodity que se compra por quilo e sim um produto a ser bem analisado para se obter o melhor resultado possível das opções disponíveis.

 

Por outro lado, permanecer mais de 180 dias por ano, com interrupções, mas neste total de dias, nos EUA, mesmo com o visto de turismo, pode tornar a pessoa residente, para efeito fiscal, da mesma forma que, se a pessoa tem negócios regulares nos EUA, ou obtém aqui renda regular, pode vir a ser um contribuinte obrigatório, do ponto de vista fiscal.

 

Os EUA, com 62 categorias de vistos e 216 tipos no total, oferecem uma ampla gama de alternativas a quem quer viver aqui.

 

Por outro lado, vale destacar que um estrangeiro pode ter negócios e empresas nos EUA, sem precisar ser residente, ou depender de um.

 

Da mesma forma que, propriedades.

 

O que sempre precisa é saber o que melhor lhe atende em termos de negócios, do ponto de vista tributário e de sucessão familiar.

 

Outro mito, que está se desfazendo é que trusts, offshore ou fundações, são necessariamente marcadas por irregularidades ou para esconder ganhos ou patrimônios escusos.

 

Infelizmente no Brasil, com a corrupção considerada normal e com a certeza da impunidade, no governo recém defenestrado, estas formas de ocultação dos ganhos ilícitos, se tornou regra. Mas, em países mais sérios, se entende de que o cidadão tem o direito e obrigação de preparar sua sucessão, e estruturação de suas operações, dentro da lei que melhor atenda a sua necessidade e desejo, tudo de forma legal e clara.

 

O Brasil, aparentemente está fazendo uma correção de rumo em sua economia e deve começar a enxergar um pirilampo no final do túnel, o que não quer dizer que devamos nos esquecer que, vivemos num mundo global em que outras alternativas sejam, obrigatoriamente, levadas em conta.

(*) Carlo Barbieri Formado em Economia e em Direito,  Carlo Barbieri é CEO do Grupo Oxford (composto por empresas internacionais de consultoria e trading) e membro fundador do Conselho do Brazilian Business Group, membro fundador e presidente do Brazil Club. Membro fundador do conselho da Deerfield Chamber of Commerce e membro do comitê da Florida Chamber of Commerce: Florida Brazil Partnership. Embaixador da Barry University no Brasil

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