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2020 – Para onde vai a economia?
Problemas e oportunidades, das 2 maiores economias do mundo.
Os EUA, deverão fechar o ano de 2019 com um crescimento de 2,3% e ainda manter um crescimento em torno de 2% no próximo ano.
A China ainda deve manter um crescimento levemente acima de 6% este ano, mas, deve cair para algo em torno de 5.7% no próximo ano.
Como a “guerra” deve continuar, mesmo que as potências cheguem a um acordo, chamado “step1” devemos ter como consequência:
- Menos capacidade de compra da China;
- Possível queda do valor das principais comodities por ela adquiridos;
- Menor capacidade de investimento da China e possível adiamento do projeto 2025, que pretendia dominar o comércio mundial pela China, neste ano mencionado, pelo controle dos principais portos e meios de transporte na Europa, EUA e América Latina;
- Em saindo o “step 1” volta da compra de comodities dos EUA;
- Continuidade de transferência de indústrias estrangeiras instaladas na China, em particular, americanas para outros países, sendo esta uma grande oportunidade do Brasil em atraí-las;
Os EUA enfrentarão um período eleitoral extremamente divididos.
O Presidente tratando de manter empregos, salários e crescimento, para assegurar sua reeleição e a oposição tratando de obstruir o que for possível.
Apesar disto, o crescimento será suficiente para manter os empregos.
No comércio externo, no entanto, devemos ter embates enormes, pois se feito o acordo com os países da América do Norte, ou seja Canadá e México, geraria mais capacidade de geração de empregos e mais equilíbrio nas contas comerciais dos EUA, porém, seria uma vitória indesejada pelos democratas para Trump.
Por outro lado, até o momento, Trump não entregou uma melhora nas contas comerciais do país, o que pode trazer-lhe prejuízos políticos e, talvez, levá-lo a uma ação indesejável de novas retaliações comerciais, provavelmente com a Europa.
Oportunidades principais estão na atração de indústrias saídas ou em fase de saída da China;
Ocupação de espaços deixados pela China, no mercado americano;
Aumento das exportações de commodities para a China e outros produtos que, muito provavelmente serão motivo de restrições pela “guerra” comercial;
“Leilao” de oportunidades de investimento advindo dos 2 países.
Economia mundial
Num sobrevoo dos outros países, temos um crescimento modesto da Europa como um todo, numa crise de decisões entre o aspecto humanitário e de necessidade de manter um mínimo crescimento demográfico, aceitando imigrantes de diversas partes e as limitações de orçamento para esta imigração pouco organizada.
Na América Latina temos as crises políticas incendiando vários países como Bolívia, Equador e Chile
O retorno da esquerda a alguns países como Argentina e, provavelmente, Colômbia, onde em geral, os governos conservadores não conseguiram solucionar em tempo os estragos feitos pelos governos anteriores e não conseguiram a paciência da população para que os resultados fossem alcançados.
Com isto, teremos uma baixa no crescimento mundial que, na melhor das hipóteses deverá ser inferior a 3%.
Brasil
A despeito da insegurança e descrédito no Brasil decorrente do STF ter garantido a impunidade dos corruptos e se desmoralizado por ter “tomado o poder” do país e um congresso ainda habituado a ter os olhos mais no umbigo de seus membros e menos no interesse dos seus eleitores, parece que deverá crescer cerca de 1% esta ano, com possibilidades (no Brasil já se dizia, até o passado é incerto) de volta a crescer algo acima de 2% nos próximo ano, contra dos quase 4% de recessão no ano, nos últimos governos da esquerda.
As empresas com o mercado interno tendo apenas uma recuperação modesta, deverão internacionalizar-se e buscar o mercado mundial para voltarem a crescer.
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2020 – Where does the economy go?
Problems and opportunities from the 2 largest economies in the world.
The US is expected to close the year 2019 with growth of 2.3% and still maintain growth around 2% next year.
China is still expected to maintain growth slightly above 6% this year, but it should fall to around 5.7% next year.
As the “war” must continue, even if the powers reach an agreement called “step1” we must have as a consequence:
- Less purchasing power from China;
- Possible decrease in the value of the main commodities acquired by it;
- China’s lower investment capacity and possible postponing of the 2025 project, which aimed to dominate China’s world trade this year by controlling major ports and modes of transport in Europe, the US and Latin America;
- Leaving step 1 comes back from buying US commodities;
- Continuity of transfer of foreign industries in China, in particular American, to other countries, which is a great opportunity for Brazil to attract them;
The US will face an extremely divided election period.
The President trying to keep jobs, wages and growth, to ensure his reelection and the opposition trying to obstruct whatever is possible.
Despite this, growth will be enough to maintain jobs.
In foreign trade, however, we must have huge clashes, because if the agreement with the North American countries, ie Canada and Mexico, would generate more job creation capacity and more balance in the US trade accounts, however, would be an unwanted victory by the Democrats for Trump.
On the other hand, so far, Trump has not delivered an improvement in the country’s trade accounts, which could bring him political losses and perhaps lead to unwanted further trade retaliation, probably with Europe.
Key opportunities are in attracting outbound or outbound industries from China;
Occupation of spaces left by China in the American market;
Increased exports of commodities to China and other products that are most likely to be constrained by trade “war”;
“Auction” of investment opportunities coming from both countries.
World economy
Overflight from other countries, we have a modest growth of Europe as a whole, a crisis of decisions between the humanitarian aspect and the need to maintain minimum demographic growth, accepting immigrants from different parts and the budget limitations for this poorly organized immigration.
In Latin America we have political crises igniting several countries like Bolivia, Ecuador and Chile.
The return of the left to some countries such as Argentina and probably Colombia, where conservative governments generally failed to address the damage done by previous governments in time and failed to gain the patience of the population to achieve the results.
This will lead to a drop in world growth, which at best should be less than 3%.
Brazil
Despite the insecurity and discredit in Brazil resulting from the Supreme Court guaranteed the impunity of the corrupt and demoralized for having “seized the power” of the country and a congress still used to act in their behalf, defending their own interests not of the voters, it looks like it is expected to grow by about 1% this year, with possibilities (in Brazil it was said, until the past is uncertain) back to grow by over 2% next year, compared with almost 4% of recession in the year, in the last leftist governments.
Companies with the domestic market having only a modest recovery, should internationalize and seek the world market to grow again.