matéria publicada originalmente pela rede de noticias NewMen https://newmen.pt/a-economia-americana-cresce-assustadoramente/
A China, segue até o momento, como sendo a grande e maior beneficiária do vírus de sua origem, que está a matar milhões de pessoas pelo mundo e a sufocar as economias ocidentais.
Com mais de 18% de crescimento do PIB no último trimestre, escandalizou o mundo com os benefícios que este país está a ter com a pandemia, enquanto outros países e, particularmente a Europa, ainda derrapam em busca de um caminho para a saúde publica e para a sua economia.
Apenas os EUA estão a reagir positivamente ao desafio chinês, entre os países democráticos e, desta forma, ser um ponto de apoio para retomar o crescimento global forma estupenda e exponcencial.
Lembremos que já no último trimestre do Governo Trump, o PIB americano tangenciou um crescimento de 5%, o que descortinava esta realidade.
Com o pacote de $1,9 trilhão adicionado a economia neste mês, os efeitos foram imediatos.
O varejo americano saltou 9,8% de fevereiro para março último, graças à generosa doação de cerca de $300 bilhões em doses individuais de $1,400 a cada cidadão contemplado.
Com a vacinação já a chegar a quase toda a população (espera-se que todos os que quiserem sejam vacinados até o final de maio), as empresas retomam positivamente a sa atividade. Os pedidos de auxílio-desemprego caíram para cerca de 576.000 em abril, ou seja quase 200.000 menos que no mês anterior, sendo o menor desde o início da pandemia.
Na Flórida os restaurantes estão a encontar a solução da falta de mão de obra disponível na compra de robôs para parte dos serviços.
Os imóveis seguem tendo um procura incrível, neste estado, valorizando-se mais de 11% com relação aos preços pré-pandemia, impulsionados pela vinda de “desterrados voluntários” dos estados como NY que estão ainda fechados, e por um baixo custo dos empréstimos imobiliários (mortgage) que estão abaixo de 3% a.a..
As projeções de crescimento do PIB para este ano, já subiram de 3.7%, tendo em conta a estimativa no final do ano 2020 para 6,4% segundo o FMI, no seu último trabalho publicado no Wall Street Jornal.
Algumas instituições financeiras já publicam previsões acima de 8% para este ano de 2021.
Apesar da cautela face a um novo pacote de $2 trilhões que provoque uma alta inflação, o FED afirma que não há este risco, se houver uma elevação será temporária e assegurou juros próximos a zero até 2023.
Este temor não é infundado, pois a dívida pública americana deve passar de 150% do seu PIB, até o final do ano, em sendo aprovado o novo pacote de $2 trilhões para as obras de infraestrutura e outros pontos de cumprimento de promessas eleitorais do Partido Democrata, além do potencial perdão das dívidas das bolsas de estudos de jovens que somam mais de $1,7 trilhão.
Mas, com esta situação invejável, os investimentos estrangeiros no EUA estão em crescimento exponencial e muitos europeus, que podem solicitar o visto de investimento E-2 estão em grande número optando pelo EB-5 para obterem o “green card” e tornarem-se cidadãos americanos no seu tempo.
Este artigo foi escrito por Carlo Barbieri, Advogado e Economista com MS em International Law e Presidente do OXFORD GROUP