A Guerra do Bambu
Seguramente todos conhecemos a cultura imperialista da China e sua luta para se estabelecer como primeira potência econômica do mundo.
Já nosso país nos alertava para o “perigo amarelo” que muitos, na época, entendíamos como se este alerta fosse o Japão.
Se um ponto positivo teve esta Pandemia do vírus vindo da China foi o alerta que muitos já denunciavam e poucos acreditavam sobre o referido país.
Após a segunda guerra mundial tivemos a famosa “cortina de ferro” e agora se fala da “cortina de bambu”.
Muito pouco tem a ver uma forma de expansionismo e colonialismo com a outra.
Os Russos, que criaram e dominaram a URSS, eram truculentos na forma e nas ações, eram destrutivos, queriam o fim do capitalismo, a destruição dos EUA e da Europa ocidental. Queriam impor o socialismo soviético de todas as formas, invadindo, matando, conquistando territórios e pessoas, e queriam fazê-lo da forma mais rápida possível.
Os chineses são muito mais competentes e habilidosos. Buscam o controle total, mas com a calma e processos de longo prazo que fazem parte de sua cultura. Querem o poder real, a submissão pelo estrangulamento e não o nocaute.
Lembremos que o capitalismo e o neoliberalismo são uma filosofia de vida, uma forma de viver uma meritocracia como forma de sucesso, um governo que tem que ser menos governo, que procura dar segurança, educação e saúde, não expandir poder sobre seus cidadãos e menos ainda sobre o mundo. Seus valores estão na valorização do homem e seu livre arbítrio sem imposição de religiões ou doutrinas.
Com plena consciência desta realidade, digamos ocidental, os chineses foram, gradualmente, ocupando os espaços deixados vazios pelo capitalismo.
Fizeram da África sua base continental, dominando sua economia, sustentando governos ditatoriais ou não, submetendo suas a ajudas e empréstimos.
Paralelamente foram apoiando e “ajudando” países que lhes seriam úteis como Cuba, Venezuela, Nicarágua, entre outros na América latina.
Tinham e tem dinheiro de sobra. Como utilizam mão de obra escrava, podiam produzir a preços irresistíveis para o mundo. Fizeram o maior dumping da história econômica mundial. Destruíram a capacidade produtiva dos outros países.
Os que “acordaram em tempo”, mudaram seus centros produtivos para a China, para sobreviver, ganhar mais, com isto, aceitaram as regras de transferência de conhecimento e tecnologia.
Deram a China, de mão beijada, todo seu conhecimento e segredos. E ainda, compravam de volta seus produtos, dando emprego a este país, enriquecendo as reservas chinesas e desempregando os seus próprios cidadãos, que ganhando menos se entregavam aos produtos “made in China” para manter seu poder aquisitivo.
À China não interessava destruir o ocidente e sim comprá-lo, submetê-lo. Não era uma guerra ao estilo tradicional de destruição, de terra arrasada. É uma nova forma de expansão, para ocupar territórios ricos e produtivos. A China queria consumidores e compradores não apenas pessoas submissas.
A China se capitalizou com o capitalismo. Há mais de 1000 empresas chinesas nas principais bolsas americanas, somente em Nova Iorque mais de 650.
A força da China nas comunicações americanas se tornou cada vez mais clara, com a compra de empresas produtoras de filmes, compra de “conteúdo” das principais redes (forma de dissimular influência econômica no conteúdo a ser produzido) e milhares de institutos Confúcio pelas Universidades americanas, onde colocam os assuntos de interesse da China na futura inteligência americana.
Não brigou com o capitalismo, nem com os capitalistas. Implantou o sistema capitalista em seu país, como forma econômica, mas, manteve o comunismo como forma de governo e submissão de sua população.
No ocidente passou a cortejar e dar vantagens reais (no sentido capitalista do termo) aos sem pátria que só queriam ganhar mais e aumentar suas fortunas, preferiu “comprar” os capitalistas a venda, ao invés de enfraquecê-los ou destruí-los. .
Fez e publicou seu plano 2025, que daria a China o controle do comércio mundial pelo domínio da logística. Não fosse a “guerra comercial” com os EUA e já teríamos quase finalizado este projeto. Fizeram a nova roda da seda, para ocupação da logística européia e parte da Ásia, dominaram a logística da África, fizeram as ferrovias pelo mundo e, em particular na América Latina e compraram ou construíram os portos, adquiriram as entradas do canal do Panamá. Em 2025 segundo seus próprios documentos, não haveria mais comércio mundial de mercadorias que não passasse pela logística chinesa.
A “Guerra do Bambu” como a sopa de bambu que davam aos soldados no Vietnam, desce macia e só perfura o estômago quando já está nele.
Os comentários são válidos. A única ressalva é que faltou dizer que a China tem, há muito tempo, a mesma posição atual dos USA, ou seja: MAKE CHINA GREAT AGAIN. É simples assim, e quem pode dizer que eles estão errados?
Carlos boa tarde.
Li esse artigo e achei sensacional. Olhando por um prisma bem simplista, como simples viajante digo a você que se as pessoas que viajam pelo mundo tivessem interesse em pelo uma vez na vida estar em território chinês e ver o adiantado de sua cultura e a competição entre o comércio chinês e o comércio dos demais países entenderiam com perfeição o que você escreveu.
A cultura ocidental, paulatinamente foi se submetendo e aderindo as imposições orientais, visando o lucro efêmero, sem preocuparem-se com as raizes, por isso se tornaram fortes, e acredito que hoje imbatíveis.
A não muitos anos atrás as produções industriais vinham diversas partes do mundo, Inclusive nos Estados Unidos.
No resto do mundo, Quando se falava em artigos de casa, máquinas domésticas, batedeira liquidificador forno etc, Falava-se das marcas americanas. Não vou citar nomes porque todo mundo conhece. Hoje se você olhar para economia de base, essas mesmas marcas não existem mais no Comércio Americana. O que você encontra são marcas desconhecidas com etiqueta Made in China
Hoje se você olhar para economia de base simplesmente você vê a Etiqueta made in China, desde a chupeta do bebê, até o equipamento, doméstico, comercial ou industrial mais pesado, passando pela indústria do petróleo passando pelos Portos e aeroportos, em todos os países do mundo.
De todo o comércio estabelecido nos países que antigamente eram produtores, hoje estão nas mãos dos chineses.
Eu enxerguei esse primeiro sinal do domínio chinês quando comecei depois de uma visita à China, observar as etiquetas de confecção, em outros países do mundo.
Em quase todos os países aonde comprei produtos que antes tinham reservas de fornecimento de alguns produtos citando apenas por exemplo echarpes de seda Italiana, e os produtos de couro Italiano eram famosas, e suas grifes, colocavam altos preços.
Hoje o mesmo produto vindo da Itália possui a mesma etiqueta então final desta etiqueta está escrito made in China, E os preços se tornaram muito mais Acessíveis a população, mesmo quando esse produto e adquirido em uma loja de marca a exemplo de uma bolsa Da mais famosa marca Italiana no ocidente, custa caríssimo mais nem a metade do preço que custaria quando estava na mão dos italianos.
O cidadão comum, Não tem capacidade de fazer essa observação, mas os governantes envolvidos em cada época sabe o que sabem, que se piscarem os olhos, o Comércio Oriental, que já domina o mundo hoje, levará o mundo a ajoelhar-se diante da China e nesse momento, estaremos todos submissos a Economia Oriental. E politicamente se tornará muito difícil, manter o Capitalismo e soberania de muitos desses Países.
Vejo como primeiro sinal dessa nova fase de domínio Chinês, o momento atual que estamos vivendo. Você é mais técnico mais experiente, e entende muito mais do que eu de economia. Mas vejo isso como uma forma de quebrar as pernas do mundo.
Acho que nós aqui na América do Norte, nunca passamos por uma crise dessa magnitude a não ser durante a 2a Guerra Mundial.
Mas o numero de desempregados e o numero de empresas que não terão mais condições de operar, ultrapassa a razão. E voce sabe que setorialmente quem comanda o espetáculo mais uma vez é o Chinês, que distribui e mantém seus insumos para a classe médica e hospitais no mundo todo.
Subject: LOCAL PROGRESS & SUSTAINABLE DEMOCRACIES – where and how to focus on human achievements.
Coparticipation is sought for the article. Please feel free to contribute.
LOCAL PROGRESS & SUSTAINABLE DEMOCRACIES
where and how focus on human achievements.
The world is in a critical search for economies fulfilling human scale and alternative resources to promote local sustainable development.
What kind of education does provide knowledge of local richesses, local potentialities, and mobilization of local resources to generate processes of self sustainable development ?
Which could be accounted as possible basis or cells for such start up processes ?
Counties or even municipalities, on a local administrative basis ?
Families as cells of human growth, development and democratic progress ?
Municipalities provide the geographic basis for human sprouting from mother nature.
Families are the basic cells for social development.
Nevertheless, cells have nucleii and these are the real managers of life propagation.
Cell nuclei manipulation is used to modify genetic codes and change vital values.
It is worth noting that policies (political rules and bureaucracies) designed to promote development at the local administrative level, without comunal participation and integration of the local schools, have done nothing more than duplicating centralization of the decision process, use of bureaucracies for individual or political parties benesses, and anti-democratic appropriation of local richesses, potentialities and resources.
Likewise, families values have desintegrated due to depreciation of their individualities – the disregard of their personnal nucleii.
Would, then, this mean that – if we want to promote local progress and sustainable democracies, family and municipalities should be the nucleic basis ?
Family histories and the historical knowledge of municipal development should be the corner stones of local progress ?
As a matter of fact, it is not the “olvido” or the disregard of individual potentialities and the capture of local richesses and resources thru the educational obliteration of their importance to local progress and sustainable democratic processes, what has patronized so much income concentration and spreading poverty ?
How to mobilize the academicians of our Academies of Sciences towards the crucial process of integrating institutions for the betterment of the educational systems ?
LS Von meinem iPad gesendet
Concordo com a matéria em todo o seu conteúdo. Está claro que esta pandemia foi criada de forma premeditada, e só tem um beneficiário a China. Com os subempregos beirando a escravidão e assim conseguindo praticar preços baixos, foi desmantelando a industria no resto do mundo.