Qual o sentido político desta passagem bíblica para os dias de hoje?

Acredito que nunca foi tão atual esta passagem bíblica, senão vejamos:

… “saindo do Oriente … e se fixaram.

Esses povos do  oriente estavam tratando de buscar um governo único no mundo deles. Talvez, aqui esteja, a primeira tentativa de uma globalização.

…”vamos fazer tijolos e queimá-los bem. Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa” …

Como na região não havia pedras, a demanda impulsionou a criação de nova tecnologia. Até ai tudo bem!

“vamos construir uma torre que alcance os céus. Assim, nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra”.

Em outras palavras: “criemos um poder centralizado, dominante que não encontre paralelo para sermos obedecidos e façamos valer a nossa vontade de domínio mundial”.

Convenhamos que, atualmente, há um poder imperial, aliado a grandes detentores de tecnologias e capital, que se uniram para estruturar um poder em todo o mundo, criando bens a serem comprados, independente da real vontade dos cidadãos de todo o mundo, impelidos a este consumo desnecessário pelas técnicas de marketing,  domínio do conhecimento da mente de cada cidadão, tendo acesso apenas ao conhecimento de interesse destes construtores da moderna “torre de Babel” em que os povos do oriente, e seus aliados do ocidente, querem ter a humanidade sob seu controle, limitando seu livre arbítrio, sua capacidade de procriação e dando soluções para suas doenças e não remédio para sua saúde.

Uns querem construir seu “califado” dominando a Europa e África, inicialmente pelo crescimento de seus descendentes e seguidores.

Outros, como acima descrevemos, pelo domínio da logística, tecnologia, meios irradiadores do prestígio cultural e do dinheiro.

Ainda não combinaram entre eles e Deus. A nossa esperança  é que, como  não combinaram com Deus, Ele poderá descer e espalhar esta ameaça a humanidade.

O homem precisa de liberdade e divergências para crescer, construir e desenvolver-se. A ditadura de opinião é o pior mal da humanidade atual e a base para implantação de um regime despótico, centralizado e onipresente.

Carlo Barbieri