Dados da National Association for Business Economics (NABE), mostraram que 73% dos economistas americanos acreditam que a economia americana retornará ao nível pré-pandemia até o fim de 2021. Economista brasileiro que atua nos EUA há mais de 30 anos confirma cenário de retomada econômica
Um número maior de economistas filiados à Associação Nacional por Negócios e Economia nos EUA acredita que o país se recuperará da pandemia antes de 2022. 73% dos especialistas ouvidos na pesquisa acreditam que a maior economia do mundo estará totalmente restabelecida no próximo ano.
Em pesquisa anterior, realizada no início da pandemia, o otimismo era menor, quando apenas 38% dos economistas acreditavam na recuperação total antes de 2022.
Para Carlo Barbieri, economista e analista político que atua nos EUA há mais de 30 anos, e que preside a maior consultoria de investimentos brasileiros nos EUA, Oxford Group, a projeção positiva das vacinas aumentará a confiança e segurança econômica.
Para ele, sem dúvida, os EUA será o primeiro país a se recuperar totalmente da crise econômica gerada pela pandemia.
“Temos sido bastante procurados por brasileiros que procuram uma avaliação do melhor cenário para investir e proteger seus patrimônios. Os dados da NABE somente confirmam a nossa projeção de que o momento é mais que oportuno para seguir acreditando na economia americana e no ganho em dólar. Essa já é, sem dúvida, a melhor maneira de proteger o patrimônio em um país que se recuperará mais rápido”, afirma Carlo Barbieri.
Para o economista, a implementação da vacinação significará menos restrições aos negócios no próximo ano e mais confiança para que os americanos voltem a consumir mais.
Uma visão positiva para a economia americana que encolheu 31,4% de abril a junho deste ano. Para Barbieri, os três primeiros meses de 2021 ainda apresentarão crescimento lento da economia americana, mas o cenário deverá ser melhor no segundo trimestre do próximo ano.
“A perspectiva é que o crescimento anual seja de 2,9% durante os primeiros três meses de 2021. Um percentual menor que o atual de 4,1%. Porém, no segundo trimestre o cenário deverá mudar completamente para um crescimento maior. É óbvio que alguns fatores deverão impactar diretamente nesta recuperação econômica, principalmente o fator político”, explica o economista e analista político.
Maior risco: Inação do Congresso
Economistas e investidores têm pedido ao Congresso americano e à Casa Branca que forneçam mais apoio para ajudar a manter a economia durante o inverno no país.
O atual partidarismo acirrado entre democratas e republicanos impediu que uma ajuda financeira maior fosse entregue aos trabalhadores americanos demitidos este ano.
Os economistas americanos da NABE são maioria em considerar que o maior risco que a economia americana enfrentará em 2021 é a inatividade do Congresso em oferecer ajuda financeira.
As expectativas são de que o país precise de um estímulo adicional entre US$ 1 trilhão e US$ 1,9 trilhão para fazer o PIB do país voltar ao pico pré pandemia.
Economistas e investidores têm pedido ao Congresso americano e à Casa Branca que forneçam mais apoio para ajudar a manter a economia durante o inverno no país. O atual partidarismo acirrado entre democratas e republicanos impediu que uma ajuda financeira maior fosse entregue aos trabalhadores americanos demitidos este ano.
Os economistas americanos da NABE são maioria em considerar que o maior risco que a economia americana enfrentará em 2021 é a inatividade do Congresso em oferecer ajuda financeira.
As expectativas são de que o país precise de um estímulo adicional entre US$ 1 trilhão e US$ 1,9 trilhão para fazer o PIB do país voltar ao pico pré pandemia.
“A mudança de Governo e a configuração do congresso impactarão, e muito, nessa retomada econômica. Se um novo pacote de ajuda financeira for aprovado ainda este ano, os EUA já começarão o próximo ano mais propensos a liderar a recuperação econômica mundial”, afirma Carlo Barbieri. Os legisladores têm até 18 de dezembro para aprovar um projeto de estímulo antes do recesso de fim de ano.