Matéria publicada originalmente no jornal Acritica
De olho na crise econômica que assola o país pelos altos índices de inflação, juros e, ainda, a burocracia para se formalizar um negócio, empresas brasileiras de diversos ramos têm cada vez mais investido em novos ares. Esse lugar de ‘esperança’ é os Estados Unidos, mais especificamente na Flórida.
Quem nem imaginava que podia abrir uma filial nos EUA, era a paulistana Mônica Schimenes, de 44 anos, fundadora e CEO da MCM Brand Group. A empresa dela atua há 20 anos no mercado de comunicação integrada e gerenciamento de marketing nacional e internacional desde 2016, tendo aberto o CNPJ local em janeiro de 2017.
“Entendi que ter um escritório funcionando nos Estados Unidos era uma grande oportunidade de crescimento da minha empresa no Brasil. Conheci o programa Select USA do governo americano e vi que abrir uma filial lá fora seria possível”, comenta a empresária, sobre o processo de internacionalização.
Há possibilidades de pequenos empreendedores investirem nos Estados Unidos, basta que o produto ou serviço tenha diferenciais. Segundo Shimenes, o primeiro passo é investir em pesquisa de mercado e desenvolvimento da oferta, depois, escolher qual a região dos EUA o investidor deve se fixar.
“Há alguns grandes desafios, mas o primeiro e maior deles é entender se o produto ou serviço que você tem a oferecer pode ser absorvido pelo mercado americano. Esse tempo de pesquisa é lento, gasta-se tempo e dinheiro, mas sem isso não vale a pena iniciar o investimento”, aconselha ela.
Assessoramento
Os empresários que pretendem internacionalizar seus investimentos podem contar com a ajuda de empresas que fazem o assessoramento, como é o caso da Oxford Group. Segundo o Diretor Geral da Oxford Group, Carlo Barbiere, ao decidir abrir um negócio nos EUA é preciso verificar uma empresa de consultoria sólida e séria que possa orientá-lo longe das especulações e promessas surreais.
“Um empresário pode abrir uma empresa nos EUA, sem precisar ser residente. A forma de abertura é muito rápida e pode ser feita, inclusive por internet. A etapa mais importante é sempre contar com a orientação especializada neste processo de abertura e consolidação do negócio aqui nos EUA para evitar prejuízos”, explica.
Barbiere ressalta que os brasileiros têm investido de forma muito diversificada. “Restaurantes, construção, alimentos, serviços em geral, medicina, finanças, etc. Dependendo o tipo de negócio e por uma questão de logística existem muitas empresas de brasileiros se estabelecendo em outros estados americanos, mas não menos do que 8% se estabelecem na Florida”, conta.
Frase
“A Flórida atingiu o invejável PIB de um trilhão de dólares. É um estado que deverá aumentar sua população em cerca de seis milhões nos próximos anos”. Carlo Barbiere – Diretor Geral da Oxford Group
Números
400 mil brasileiros vivem na Flórida, conforme dados do consulado brasileiro em Miami. Já o número de empresas brasileiras chega a 30 mil de pequeno ao mais alto porte, instalados nos Estados Unidos da América.
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With an eye on the economic crisis that plagues the country due to high rates of inflation, interest rates and even the bureaucracy to formalize a business, Brazilian companies in various fields are increasingly investing in new ares. This place of ‘hope’ is the United States, more specifically Florida.
Who could not imagine that it could open a branch in the US, was the 44-year-old Mônica Schimenes, founder, and CEO of MCM Brand Group. The company has been operating for 20 years in the integrated communication market and national and international marketing management since 2016, having opened the local CNPJ in January 2017.
“I understood that having an office in the United States was a great growth opportunity for my company in Brazil. I knew the Select USA program of the American government and I saw that opening a branch abroad would be possible, “she says, about the internationalization process.
There are possibilities for small entrepreneurs to invest in the United States, it is enough that the product or service has differentials. According to Shimenes, the first step is to invest in market research and supply development, then choose which region of the US the investor should set.
“There are some big challenges, but the first and biggest of them is to understand if the product or service you have to offer can be absorbed by the American market. This time of research is slow, time and money are wasted, but without this, it is not worth initiating the investment, “she advises.
Consulting
Entrepreneurs who want to internationalize their investments can count on the help of advising companies, such as the Oxford Group. According to Oxford Group Managing Director Carlo Barbiere, when deciding to open a business in the US you need to check out a solid and serious consulting firm that can steer you away from the surprises and speculations.
“A businessman can open a company in the US, without having to be a resident. The opening form is very fast and can be done, even by the internet. The most important step is always to rely on specialized guidance in this process of opening and consolidating the business here in the USA to avoid losses, “he explains.
Barbiere points out that the Brazilians have invested in a very diversified way. “Restaurants, construction, food, services in general, medicine, finance, etc. Depending on the type of business and for the sake of logistics there are many companies of Brazilians settling in other American states, but not less than 8% settle in Florida, “he says.
Phrase
“Florida has hit the enviable GDP of a trillion dollars. It is a state that is expected to increase its population by about six million in the next few years.” Carlo Barbiere – Managing Director of Oxford Group
Numbers
400 thousand Brazilians live in Florida, according to data from the Brazilian consulate in Miami. However, the number of Brazilian companies reaches 30 thousand from small to the highest size, installed in the United States of America.