Um país com taxa de desemprego de 3,9% – uma das menores dos últimos 18 anos – e que viu sua economia crescer 4,1%, somente no segundo trimestre deste ano.
No mesmo período, o gasto dos consumidores teve a maior alta dos últimos quatro anos. As compras de bens de consumo aumentaram 5,9%. Ao mesmo tempo, o setor de serviços cresceu 3,1%.
Já a inflação se mantém baixa. Em maio, a taxa acumulada dos últimos 12 meses foi de 2,2%. E as expectativas para o futuro são positivas. A economia deverá crescer 2,7% neste ano. Em 2019, a estimativa é de 2,9%.
Você deve estar perguntando que pais é esse (e certamente já sabe de que não se trata do Brasil).
O destino que enche os olhos do mundo dos negócios é os Estados Unidos. O país está no melhor desempenho desde a crise econômica mundial, iniciada em 2008.
De acordo com Steven Mnuchin, secretário do Tesouro do país, o PIB americano deverá crescer, anualmente, 3% nos próximos quatro anos. A última vez que o país ultrapassou a casa dos 3% foi em 2006.
A franca expansão ao norte da fronteira tem chamado a atenção de brasileiros.
De acordo com Carlo Barbieri, economista e fundador do Oxford Group, consultoria especializada em internacionalização de empresas, houve aumento de 40% no interesse de empresários daqui que desejam atuar lá.
“A internacionalização é fundamental para a sobrevivência de uma empresa”, disse o economista. “É uma alternativa para não deixar todos os ovos numa mesma cesta”.
Barbieri foi um dos palestrantes do seminário “Como inserir sua empresa no mundo global por meio da internacionalização”. Veja o vídeo da palestra, na íntegra, abaixo.
O evento aconteceu na última terça-feira (11/09), na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O encontro foi organizado pela São Paulo Chamber of Commerce, braço de comércio exterior da ACSP, em parceria com FocoAmerica.com, Grupo Oxford USA, Preview Media Group (PMG), CECIEx e Advanced Corretora.
Entre as facilidades de manter um negócio nos Estados Unidos, Barbieri destacou a recente redução de imposto de renda para pessoa jurídica. A alíquota recuou de 35% para 21%.
Outra medida do Governo Trump foi deixar de tributar o lucro de filiais internacionais de empresas com sede nos Estados Unidos que desejam repatriar os rendimentos.