Os últimos números publicados nesta quinta-feira, 29 de outubro, mostram que a anunciada recuperação americana tem se comprovada real e ate melhor do que a prevista.
Os pedidos de desemprego, conforme gráfico publicado pelo Departamento de Comercio mostra que dos mais de 6 milhões de pedidos em 28 de marco, estas solicitações foram diminuindo até, termos menos de 800.000 em 24 de outubro, mais precisamente 751.000 nesta data.
Também reforçam a recuperação econômica, os resultados do aumento do consumo de bens e serviços, o aumento dos estoques, para atender a demanda crescente, as compras de novas residências, e os investimentos em todas as áreas da economia.
Mesmo com a diminuição dos gastos do governo, a economia saiu de uma queda de 31,4%, a pior baixa desde a depressão de 1929, para uma rápida recuperação no último trimestre de 33.1%, anualizados, recuperando na prática, o que havia sido perdido em função de todos os males causados pela pandemia.
No gráfico abaixo, fornecido pelo departamento do Comercio americano se visualiza as variações do PIB desde o quarto trimestre de 2017.
Este aumento foi o maior da história desde que estes índices passaram a ser publicados. Com isto os EUA lidera a recuperação econômica no mundo ocidental.
China – a grande beneficiada
A China, que foi a maior beneficiada da pandemia, mesmo tendo uma perda no seu PIB, que ainda deverá tangenciar 5% positivo, foi a grande ganhadora. Só em máscaras ela vendeu mais para o mundo, mais do que o Brasil todo exportou em comodities como carne e soja para este país. Mais de $40 bilhões, as custas da pandemia, dominando, apesar de um início de concorrência no mundo capitalista, 57% do mercado mundial do produto.
Se incluirmos outros produtos essenciais, como luvas, respiradores a China exportou cerca de metade do mercado de $100 bilhões, até julho, o que mostra o acerto de grandes capitalistas como George Soros em ter investido nesta área, na China, desde o ano passado, fazendo de suas empresas um sucesso comercial com a pandemia.