matéria publicada originalmente pelo Boca Raton Tribune https://www.bocaratontribune.com/bocaratonnews/2020/10/the-exuberant-resumption-of-the-american-economy/

Os últimos números publicados nesta quinta-feira, 29 de outubro, mostram que a anunciada recuperação americana tem se comprovada real e ate melhor do que a prevista.

Os pedidos de desemprego, conforme gráfico publicado pelo Departamento de Comercio mostra que dos mais de 6 milhões de pedidos em 28 de marco, estas solicitações foram diminuindo até, termos menos de 800.000 em 24 de outubro, mais precisamente 751.000 nesta data.

Também reforçam a recuperação econômica, os resultados do aumento do consumo de bens e serviços, o aumento dos estoques, para atender a demanda crescente, as compras de novas residências, e os investimentos em todas as áreas da economia.

Mesmo com a diminuição dos gastos do governo, a economia saiu de uma queda de 31,4%, a pior baixa desde a depressão de 1929, para uma rápida recuperação no último trimestre de 33.1%, anualizados, recuperando na prática,  o que havia sido perdido em função de todos os males causados pela pandemia.

No gráfico abaixo, fornecido pelo departamento do Comercio americano se visualiza as variações do PIB desde o quarto trimestre de 2017.

Este aumento foi o maior da história desde que estes índices passaram a ser publicados. Com isto os EUA lidera a recuperação econômica no mundo ocidental.

China – a grande beneficiada

A China, que foi a maior beneficiada da pandemia, mesmo tendo uma perda no seu PIB, que ainda deverá tangenciar 5% positivo,  foi a grande ganhadora. Só em máscaras ela vendeu mais para o mundo, mais do que o Brasil todo exportou em comodities como carne e soja para este país. Mais de $40 bilhões, as custas da pandemia, dominando, apesar de um início de concorrência no mundo capitalista, 57% do mercado mundial do produto. 

Se incluirmos outros produtos essenciais, como luvas, respiradores a China exportou cerca de metade do mercado de $100 bilhões, até julho, o que mostra o acerto de grandes capitalistas como George Soros em ter investido nesta área, na China, desde o ano passado, fazendo de suas empresas um sucesso comercial com a pandemia.